Tenho noventa,
Tem quem, aos quarenta não chegou.
Quanto tempo! Nem posso acreditar.
Amei, fui amado, enganei donzelas,
Com meu jeito de menino.
Fiz muito, na mocidade.
Ah! valeu a pena.
Aquela morena, por quem me apaixonei,
Era mais velha que eu. Linda morena.
Se não morreu, está com cem.
É engraçado, o tempo voa
E nos passa, uma estranha sensação.
Estamos num vagão, como mero passageiros.
Ora tristezas, alegrias, solidão
E de repente, a máquina para,
A viagem chega ao fim...
Agora preciso ir.
Volto outro dia,
Se o expresso, não me pegar no caminho...
Autor: PAULO ODAIR
Do sexto livro:**TANTOS SÃO OS DIAS**
domingo, 26 de fevereiro de 2012
domingo, 6 de novembro de 2011
AMOR, COMPLICADO AMOR.
No início do ano,
Ninguém quis namorar comigo.
Eu quebrava a cabeça a me perguntar:
Esse castigo, eu mereço?
Em fevereiro, talvez a chance fosse maior,
Nesse mês temos o caenaval, só alegria.
Mas a fantasia foi em março, que azar!!
Dia primeiro de abril, o cupido me flechou,
Não acreditei, é o dia da mentira.
Bem, já estamos em maio,
Temos o dias das mães, do trabalhador.
Num bar, numa rodade amigos
Alguém pergunta: Ainda sem namorada?
Outro, com otimismo, dá uma sugestão:
Procure no baralho, a sua pretendida.
Ah!! prá quê! Cerrei o punho, dei um murro na mesa
E gritei para todos ouvirem :
Junho está aí!! É o mês dos namorados.
Dessa vez desencalho ou então,
Olvido o mê de julho, agosto,
Setembro, outubro e novembro.
Em dezembro retorno.
Temos o Natal, quem sabe, numa confraternização
Papai Noel, de presente, traz a mulher que eu quero.
Mas, primeiro, farei uma análise das suas intenções.
Caso o Noel tenha errado o endereço,
Espero fevereiro chegar.Daí eu morro, na quarta-feira de cinzas.
Autor:Paulo Odair
Ninguém quis namorar comigo.
Eu quebrava a cabeça a me perguntar:
Esse castigo, eu mereço?
Em fevereiro, talvez a chance fosse maior,
Nesse mês temos o caenaval, só alegria.
Mas a fantasia foi em março, que azar!!
Dia primeiro de abril, o cupido me flechou,
Não acreditei, é o dia da mentira.
Bem, já estamos em maio,
Temos o dias das mães, do trabalhador.
Num bar, numa rodade amigos
Alguém pergunta: Ainda sem namorada?
Outro, com otimismo, dá uma sugestão:
Procure no baralho, a sua pretendida.
Ah!! prá quê! Cerrei o punho, dei um murro na mesa
E gritei para todos ouvirem :
Junho está aí!! É o mês dos namorados.
Dessa vez desencalho ou então,
Olvido o mê de julho, agosto,
Setembro, outubro e novembro.
Em dezembro retorno.
Temos o Natal, quem sabe, numa confraternização
Papai Noel, de presente, traz a mulher que eu quero.
Mas, primeiro, farei uma análise das suas intenções.
Caso o Noel tenha errado o endereço,
Espero fevereiro chegar.Daí eu morro, na quarta-feira de cinzas.
Autor:Paulo Odair
sábado, 8 de outubro de 2011
AMANHÃ É TARDE
Vai, porque amanhã é tarde.
Vai e não faça alarde.
Dê a sua partida.
Não pense em despedida.
Também não chore,
Se a saudade lhe procurar.
Saia com acabeça erguida.
Vai, recomece a sua vida.
Vai, alguém a espera do outro lado.
Recupere o seu tempo perdido.
Vai e não olhe para trás.
Com certeza encontrás um cantinho
E um alguém, para viver em paz.
A sua luta, vitórias,
Seus fracassos, serão compreendidos.
Vai, porque amanhã é tarde
AUTOR-PAULO ODAIR
Vai e não faça alarde.
Dê a sua partida.
Não pense em despedida.
Também não chore,
Se a saudade lhe procurar.
Saia com acabeça erguida.
Vai, recomece a sua vida.
Vai, alguém a espera do outro lado.
Recupere o seu tempo perdido.
Vai e não olhe para trás.
Com certeza encontrás um cantinho
E um alguém, para viver em paz.
A sua luta, vitórias,
Seus fracassos, serão compreendidos.
Vai, porque amanhã é tarde
AUTOR-PAULO ODAIR
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
FAZ DE CONTA.
Faz de conta,
Que o seu dia foi mal.
Você ficou irritado, nervoso,
Até brigou com a pessoa amada.
Faz de conta,
Que o seu time perdeu,
Culpa de um goleiro azarado.
Você xingou a mãe do juiz,
Que nem estava no gol.
Faz de conta,
Que seu cheque está sem fundo.
O aluguel , a luz, o telefone, tudo vencido
E não tem como pagar.
Agora, faz de conta,
Que tudo foi solucionado.
Não exite o juiz, o goleiro,
A mãe do juiz, o cheque,
Contas a pagar e nem a pessoa amada.
É bom brincar de faz- de- conta, não é ?
PAULO ODAIR
Que o seu dia foi mal.
Você ficou irritado, nervoso,
Até brigou com a pessoa amada.
Faz de conta,
Que o seu time perdeu,
Culpa de um goleiro azarado.
Você xingou a mãe do juiz,
Que nem estava no gol.
Faz de conta,
Que seu cheque está sem fundo.
O aluguel , a luz, o telefone, tudo vencido
E não tem como pagar.
Agora, faz de conta,
Que tudo foi solucionado.
Não exite o juiz, o goleiro,
A mãe do juiz, o cheque,
Contas a pagar e nem a pessoa amada.
É bom brincar de faz- de- conta, não é ?
PAULO ODAIR
sexta-feira, 8 de julho de 2011
TANTOS SÃO OS DIAS
0 tempo passa e não contamos os dias.
Trezentos e sessenta e cinco ou mais...
Cada dia sempre importa, os meses voam.
Na certa existe um dia
Marcado pela saudade,
Ou então aquele outro,
Que nem é bom ser lembrado.
Os cabelos brancos, as rugas,
O andar lento, o cansaço,
São marcas inevitáveis.
Experiências vividas de idas e vindas,
É assim a vida.
Feita de espaços, tempos e lugares.
De tudo, um pouco pode acontecer.
Tantos são os dias,
Muitos se marcam com glórias,
Outros passam desapercebidos.
Autor: Paulo Odair
junho-2011
Trezentos e sessenta e cinco ou mais...
Cada dia sempre importa, os meses voam.
Na certa existe um dia
Marcado pela saudade,
Ou então aquele outro,
Que nem é bom ser lembrado.
Os cabelos brancos, as rugas,
O andar lento, o cansaço,
São marcas inevitáveis.
Experiências vividas de idas e vindas,
É assim a vida.
Feita de espaços, tempos e lugares.
De tudo, um pouco pode acontecer.
Tantos são os dias,
Muitos se marcam com glórias,
Outros passam desapercebidos.
Autor: Paulo Odair
junho-2011
sábado, 25 de setembro de 2010
RUA.
Que rua é essa?
Onde muitos fazem sua morada?
Qual o mistério, o segredo?
Será a magia da tão procurada liberdade?
Rua de livre trânsito,
Não é de ninguém.
Noites frias, chuvosas, o desconforto,
Às vezes o brilho morto da lua.
Sempre repleta de gente,
Que anda a esmo pelas avenidas,
Quem sabe, à procura de si mesma,
Tentando se reencontrar.
Então, que rua é essa?
Rua de aventuras, coragem, fome de vida?
Seria apenas e tão somente,
Rua da Viagem, seu nome?
PAULO ODAIR
Onde muitos fazem sua morada?
Qual o mistério, o segredo?
Será a magia da tão procurada liberdade?
Rua de livre trânsito,
Não é de ninguém.
Noites frias, chuvosas, o desconforto,
Às vezes o brilho morto da lua.
Sempre repleta de gente,
Que anda a esmo pelas avenidas,
Quem sabe, à procura de si mesma,
Tentando se reencontrar.
Então, que rua é essa?
Rua de aventuras, coragem, fome de vida?
Seria apenas e tão somente,
Rua da Viagem, seu nome?
PAULO ODAIR
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)